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O ministro português, intervinha hoje, terça-feira, durante o seminário Angola e o Investimento Agrícola, que decorre sob o lema “Diversificar é Crescer”, promovido pelo Ministério da Agricultura de Angola em parceria com o Banco BIC.
Segundo explicou, para o desenvolvimento da referida agenda, há necessidade de se implementar três pilares, sendo o primeiro, o estabelecimento de parcerias que contribuam para elevar o grau de auto-abastecimento do sector agro-alimentar angolano.
O segundo pilar, referiu, consiste na aposta do conhecimento e a sua transferência ao longo da cadeia agro-alimentar, sendo o terceiro pilar, o reforço do comércio bilateral Portugal-Angola e Angola-Portugal.
Quanto ao primeiro pilar, o ministro frisou que sendo o sector rural de Angola o segundo maior contribuinte do PIB do país, é fundamental estabelecer estímulos e incentivos que promovam a realização de parceiras.
Relativamente a aposta no conhecimento e a sua transferência ao longo de toda a cadeia agro-alimentar, disse haver a necessidade de se delinear e concretizar projectos de cooperação científica e técnica, bem como o apoio à formação de quadros.
Pretendem-se de igual modo, definir prioridades com o Ministério da Agricultura de Angola, para dar expressão concreta ao conjunto de acordos, memorandos e outros instrumentos, com o objectivo de consolidar as relações de cooperação.
No que diz respeito ao terceiro pilar, referente ao reforço do comércio bilateral entre os dois países, o ministro frisou que, em 2015, apesar da actual situação económica, Angola foi o 6º principal cliente e o destino seleccionado por cerca de metade das empresas exportadoras nacionais.
“Não podemos deixar de ter em consideração que Angola é actualmente o terceiro principal mercado de exportações do sector agro-alimentar português, onde também existem fortes investimentos de empresas portuguesas”, disse.
Neste contexto, explicou que a “Agenda Bilateral Renovada”, proposta pelo governo português, tem em conta uma agricultura de cariz empresarial e competitiva, que permita um salto qualitativo em termos de inovação, marketing, organização e gestão, bem como a agricultura pequena e do tipo familiar com vista a fixar populações aos territórios rurais.
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