Angolanas na Aldeia Olímpica sem direito a televisão no apartamento

A equipa feminina de andebol já está instalada na Aldeia Olímpica do Rio de Janeiro no Brasil. 

O espaço foi concebido para receber os atletas mas, com obras ainda por concluir, não consegue oferecer mais do que o básico, tal como revelou a jogadora angolana Azenaide Carlos. “No nosso apartamento está tudo bem, arrumado, tem água corrente. Agora é o mais importante”, disse, citada pelo site do Globo. 

A jogadora disse que as condições da aldeia do Rio são inferiores às dos Jogos de Londres (2012) e Pequim (2008) e que, pelo menos por agora, não têm direito a televisão. “Não temos televisão, os organizadores disseram que temos que nos focar naquilo que é mais objectivo, e agora isso não passa pela televisão”, comentou. 

O problema pode ser explicado pelos cortes orçamentais que os Jogos Olímpicos têm sofridos nos últimos tempos e que afectaram o número de televisões disponibilizados aos atletas na Aldeia Olímpica. 

De acordo com o Globo, depois de uma projecção inicial de 3.600 aparelhos de TV a serem instalados nos quartos dos atletas, o que daria um por quarto, a organização cortou o número para apenas 50 televisores, que serão colocados apenas nas áreas comuns da aldeia. 

Mais grave foram os problemas encontrados pela comitiva da Austrália, que deparando-se com falhas de gás, electricidade e canalização, foi obrigada a deslocar-se para um hotel. 

Por enquanto, a equipa de andebol angolana é uma das poucas a usufruir dos espaços da Aldeia Olímpica e ontem experimentaram uns óculos de realidade virtual.


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