O programa de Aquisição de Produtos Agro - pecuários (PAPAGRO), passa a estar sob gestão do Ministério da Família e Promoção da Mulher. Segundo o Jornal “Valor Economico”, citando uma fonte do Ministério do Comércio, o órgão que lançou o projecto em 2013 e, até ao momento, responsável, afirma que o PAPAGRO passa ao Ministério da Família.
“O PAPAGRO passa agora para o Ministério da Família e Promoção da Mulher”, disse Conceição Gaspar, responsável do Ministério do Comércio.
No princípio deste mês, o Ministério do Comércio admitiu, em declarações à imprensa que houve falhas no funcionamento do PAPAGRO e avançou que deviam ser corregidos.
Fiel Constantino advogou, na ocasião, a necessidade da criação de mercados distribuidores nas províncias. Para o governante, a existência de mercados abastecedores fariam com que os produtos saíssem dos pontos de produção para os centros de distribuição e chegassem com qualidade requerida e a preços razoáveis ao consumidor final.
Foi este o objectivo do PAPAGRO, mas que não nunca chegou a ter êxito desejado. Dizer que logo do início, os camponeses reclamaram pelo funcionamento do programa, sobretudo no que tocava à morosidade no atendimento e atraso nos pagamentos. No entanto, fontes conhecedoras do processo, afirmaram ao “Valor”, que o “insucesso” do projecto se deveu a uma alegada falta de coordenação entre a anterior ministra do Comércio e o BPC, banco financiador do programa.
As fontes não revelaram os meandros da “trapalhada”, mas anteciparam que uma medida governamental estabelecida ao mais alto nível, já ditou a exoneração dos técnicos do Ministério do Comércio que trabalhavam na gestão do PAPAGRO que foi lançado em Novembro de 2013 e recomeçou em 2015, para reajustes na sua gestão. Este ano reatou, mas os resultados tardam a surgir.
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