MINFAMU recua no debate sobre homossexualidade

Sem números concretos, o Ministério da Família e Promoção da Mulher acredita que a situação tende a agravar-se, porém, defende maior ponderação na sua análise. 

A informação foi prestada pelas autoridades governamentais de forma exclusiva a OPAÍS e consideram a situação de crítica. 

Neste domingo, 24, após o culto de encerramento da Conferência Episcopal de África e Madagáscar (SECAM), que Luanda acolheu, centrado na problemática da família em África, Filomena Delgado fez questão de esclarecer que o fenómeno da homossexualidade consta na lista das maiores preocupações do sector que dirige. 

Na visão da ministra, o fenómeno pode meter em risco a matriz africana, sobretudo no que se refere aos hábitos e costumes das populações. Entretanto, pela complexidade, que diz revestir tal dossier, a governante entende proceder a um “recuo estratégico” na decisão de realizar um fórum para definir e abordar com profundidade o fenómeno. 

“Acho por bem imprimir maior ponderação nesta questão, uma vez que o assunto move com a sensibilidade das diversas franjas da sociedade”, disse a responsável. Questionada se terá sido persuadida por uma alegada ‘mão invisível’ no recuo ao debate, esclareceu tratar-se tão somente de uma questão de análise profunda.


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